De Mauricio Mendonça
(Publicado no Jornal da FEEC de Novembro de 2009)
O grande momento das experimentações cientificas dos fenômenos mediúnicos deu-se entre meados do século XIX e início do XX. Naquele período, encontramos grandes nomes de pioneiros, incluindo várias figuras da SPR (Society for Psychcal Research), de Londres. Os fenômenos estudados eram, basicamente, os macros, de efeito físico, tais como, materializações, moldes em parafina, voz e escrita diretas etc.
Como andam as pesquisas sobre a sobrevivência da alma, hoje em dia? Será que se confirmam os resultados atingidos por aqueles pesquisadores?
Muitos espíritas consideram que tais "repetições" não são necessárias, pois esses fenômenos já foram devidamente comprovados e repeti-las seria pura perda de tempo e esforço. Outros consideram importante que as pesquisas continuem, até que não haja mais nenhuma dúvida quanto à realidade dos fenômenos. Muitos céticos também acham perda de tempo, pois é "obvio" que não existe nada a ser demonstrado, pois fantasmas não existem.
Forçoso é reconhecer que a realidade de tais fenômenos ainda está longe de ser aceita pela comunidade científica. Quando muito, alguns toleram a idéia; a maioria ignora-a. Ha quem diga que o problema é deles, e que isso se dá por algum tipo de preconceito ou outros motivos menos nobres. Prefiro pensar que nós espíritas é que , não tivemos a devida competência para terminar uma tarefa tão bem executada, a princípio.
E agora? O que fazer? Essa situação ainda poderá ser revertida? Claro, e começa com a conscientização de que temos a responsabilidade de incentivar e produzir pesquisas genuinamente científicas. Um exemplo desse tipo de ação foi a publicação de trabalho acadêmico, que trata de aspectos espirituais, comparando transtornos psicológicos com mediunidade e demonstrando, através de uma pesquisa rigorosa, que a mediunidade, dentro de um contexto espírita, não pode ser encarada como uma psicopatologia, pois ao contrário é uma atividade saudável.
Também poderíamos facilitar que pesquisadores sérios possam ter acesso a possíveis fenômenos, que ocorram nos centros espíritas, ou com médiuns específicos (evidentemente, permitir com critérios bem avaliados). A comunidade espírita também deveria olhar para esse problema, com mais "simpatia", e promover cursos, encontros, palestras, além de espaços como este em jornal tratando sobre temas exclusivamente científicos.
Neste canto, trataremos de pesquisas contemporâneas como as do falecido professor Ian Stevenson, que conseguiu desenvolver uma valiosa pesquisa sobre a reencarnação, estudando casos de crianças no mundo todo, que alegam ter tido outra existência. Essas lembranças, na opinião do autor, sugerem a ocorrência de reencarnação. Há, ainda, as do Prof Gary Schwartz, que desenvolve um interessante trabalho sobre a comunicação mediúnica dentro da universidade, além disso estão em curso, pesquisas sobre EQM (experiência de quase morte) e TCI (transcomunicação instrumental).
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Pesquisas sobre a sobrevivência da alma
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a SPR significa "Society for Psychical Research". VocÊ poderá encontrar no site procurando no Google.
ResponderExcluirEstou desenvolvendo mestrado e tenho pesquisado este assunto, por isso resolvi deixar este comentário.
Abraços,
David.
Corrigido.
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