terça-feira, 10 de março de 2009

Os Fenômenos de Scole

Por Marcelo Coimbra Régis, 2005

Na maioria das vezes que falamos das pesquisas mediúnicas de efeitos físicos, somos levados a citar pesquisas que se desenvolveram no período de 1875 a 1930. Levantando a suspeita que esses fenômenos não mais ocorrem nos dias atuais e portanto não eram autênticos. Dentro dessa perspectiva os experimentos estudados na pequena vila de Scole na região de Norfolk, a sudoeste de Londres na Inglaterra, tem a meu ver um importantíssimo significado para a pesquisa psíquica.

Foi nessa pequena vila onde ocorreram diversos e excepcionais fenômenos mediúnicos num período de 5 anos entre 1993 e 1998. Fenômenos comparáveis aos obtidos com os grandes médiuns de efeitos físicos no início do século XX, porém com características totalmente inéditas. Além disso o grupo de Scole esteve sempre aberto a investigação científica séria tendo convidado cientistas da Society for Psychical Research (SPR) de Londres para acompanhar seus trabalho o que resultou num extenso relatório comprovando a veracidade dos fenômenos ali obtidos


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Scole - O Que os Críticos Aceitarão como Evidência?

Por Montague Keen,2002
(Traduçao de Mauricio Mendonça)

DOIS ANOS passaram-se desde a publicação de O Experimento Scole [The Scole Experiment] de Grant e Jane Solomon, e do robusto tomo O Relatório Scole [The Scole Report] publicado pela Society Psychical Research: tempo bastante, alguém pensaria, para poder avaliar qual impacto eles teriam agora que a poeira baixou, e notar até onde as reivindicações feitas pelo ou a favor do Grupo Scole e seus investigadores ou em seu nome resistiram ao teste do tempo.

Você recordará o estranho episódio do cachorro que não latiu à noite, levando Sherlock Holmes a farejar uma pista canina de alguma ação covarde: bem, isto vale também para Scole, os debates que se seguiram à publicação do nosso relatório concentraram-se quase que exclusivamente sobre a autenticidade do fenômeno. Isto é o que nós não tínhamos desejado e nem planejado.

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terça-feira, 3 de março de 2009

O Conceito da Sobrevivência da Morte Corporal e o Desenvolvimento da Parapsicologia

Por Carlos S. Alvarado Ph.D.
(Traduzido por Mauricio Mendonça)

[Este artigo de Carlos Alvarado foi originalmente publicado no Journal of the Society for Psychical Research, Volume 67.2, Número 871, Abril de 2003. É apresentado aqui com a gentil permissão do autor, Carlos Alvarado, e de Zofia Weaver, editor do JSPR. Por favor visite o website da SPR em www.spr.ac.uk e o website da The Parapsychology Foundation em www.parapsychology.org]

SUMARIO: Alguns historiadores de psicologia e medicina consideram que conceitos e movimentos hoje considerados metafísicos e pseudo-científicos tiveram influências significativas em desenvolvimentos posteriores. Um exemplo em parapsicologia é o conceito de sobrevivência do corpo à morte. Idéias de sobrevivência foram ferramentas de definição de importantes momentos da história da parapsicologia.

Dois de tais momentos foram a fundação e o trabalho pioneiro da Society for Psychical Research (SPR) e o desenvolvimento do trabalho de J.B. Rhine e sua associação na Universidade Duke. O conceito da sobrevivência, encaixado dentro do movimento do Espiritualismo, ofereceu à SPR um conjunto de fenômenos a serem investigados, incluindo a mediunidade, as assombrações, as aparições e outras manifestações.

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